AsBEA-SC toma posse no Conselho da Cidade de Florianópolis

Arquitetos e urbanistas ganham espaço oficial para participar das decisões sobre o futuro da capital catarinense com a posse da AsBEA-SC no Conselho da Cidade de Florianópolis nesta segunda-feira, dia 10 de junho. A entidade vem pleiteando a participação desde a implementação do Conselho, em 2018, considerando a importância do papel dos arquitetos e urbanistas no desenvolvimento das cidades. O processo eleitoral para o período 2024-2026 foi iniciado em maio e o resultado foi publicado na última sexta-feira no Diário Oficial.

“Este é um momento de grande importância para todos nós. O Conselho da Cidade desempenha um papel crucial no planejamento e desenvolvimento urbano do município, sendo um espaço de diálogo e mediação entre a sociedade civil, entidades e órgãos públicos”, afirma o arquiteto e urbanista Ronaldo Martins, presidente da AsBEA-SC.

Para o dirigente, a participação da AsBEA-SC no Conselho da Cidade de Florianópolis representa um ganho para toda a comunidade. “Nossos profissionais possuem um conhecimento técnico aprofundado sobre a qualificação urbana, o que permitirá que consideremos as necessidades dos cidadãos e respondamos aos anseios da comunidade. Estamos comprometidos em utilizar nossa expertise para contribuir com políticas urbanas mais inclusivas e sustentáveis, visando uma cidade organizada, justa e acessível para todos”, reforça.

O arquiteto Ricardo Fonseca, vice-presidente de Relações Institucionais da AsBEA-SC, acrescenta que o Conselho é “um espaço democrático e representativo dos diferentes olhares que recaem sobre a cidade, sendo assim é também relevante a opinião de planejadores urbanos e dos desenhistas do território: arquitetos e urbanistas.”

Fundada em 2006, a AsBEA-SC é uma das 10 regionais da Associação Brasileira de Escritórios de Arquitetura – entidade criada há 50 anos com o propósito de contribuir para o desenvolvimento do setor. Tem como papel contribuir para a contínua evolução no campo da arquitetura, para a valorização da sua importância no desenvolvimento urbano e na melhoria qualitativa da construção civil do país. Em Santa Catarina, a AsBEA representa 58 escritórios de arquitetura e 24 empresas fornecedoras do setor.  

 

Sobre o Conselho da Cidade de Florianópolis

O Conselho da Cidade é um instrumento de gestão democrática do município previsto no Plano Diretor, no qual representações do poder público e dos diversos segmentos da sociedade têm a oportunidade de discutir a maneira mais adequada de promover o desenvolvimento urbano. O órgão foi criado pela lei complementar 482/2014 e instituído em 2018 pelo decreto municipal 18.279/2018. Uma das atribuições do Conselho da Cidade é a convocação das entidades e sociedade para as Conferências da Cidade.

A composição do Conselho da Cidade é feita por 16 representações do Poder Público, sendo duas instituições da esfera federal, duas da esfera estadual e 12 da esfera municipal; 12 representações da sociedade civil de abrangência difusa, entre entidades sindicais de trabalhadores, entidades de classe, conselhos e associações profissionais, entidades acadêmicas e de pesquisa, Organizações Não Governamentais (ONG), fundações privadas, movimentos sociais de abrangência difusa e entidades empresariais; e 12 representações da Sociedade Civil por setores, associações comunitárias ou de moradores com atuação local entre as regiões Insular, Continente, Norte, Sul, Leste e Oeste.

Clique aqui e saiba mais sobre o Conselho da Cidade.

Foto: Fernando Willadino 

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22/06 (sábado)

15h
Um flanêur no Parque Linear Córrego Grande

Inspirado no observador apaixonado da cidade, o flanêur – caminhante, ‘artista-poeta da metrópole’ como retratou o poeta Charles Baudelaire (1821-1867) – propomos uma experiência física, mas também sensível ao caminhar pelo Parque Linear Córrego Grande, em Florianópolis. A partir de perguntas instigantes, a ideia é fazer com que o caminhante observe a paisagem urbana e reflita sobre as diferentes dimensões da arquitetura. A abordagem considera as diferentes situações na relação do espaço construído com o ecossistema do lugar, um campo fértil para debater sobre as urgências ambientais e a dimensão ecológica da arquitetura.

A referência para a reflexão são as considerações de um dos maiores ambientalistas do país, o ecologista e agrônomo brasileiro José Lutzenberger (1926-2002), autor de “O manifesto ecológico brasileiro” e ganhador de inúmeras distinções como Prêmio Nobel Alternativo de 1988 em Estocolmo e o Prêmio Nacional da Ecologia do Bundes Naturaschutz Deutschland.

A caminhada será conduzida pelo arquiteto urbanista Alexandre Gobbo Fernandes, que atua para incorporar estratégias sustentáveis em materiais, sistemas e na concepção de espaços construídos. Seu currículo inclui treinamento em Cradle to Cradle®️ (McDonough and Braungart Design Chemistry), mestrado profissional em Gestão da Eco-Inovação pela Université de Versailles, bioclimática e acústica.

Consultor de sustentabilidade em projetos de arquitetura, responsável pelo “Roadmap de Economia Circular para o Brasil” para CTCN/ONU e Ministério de Ciências, Tecnologia e Inovações. Atualmente é integrante do Grupo de Trabalho Arquitetura, Ecologia e Sustentabilidade do IAB-SC e Conselheiro do CAU-SC.

18/06 (terça-feira)

9h30h às 12h
ARQUI + Tecitura do ponto diferencial

Venha tecer a lembrança do que faz você se sentir vivo, único, autêntico! De ponto em ponto se fazem traços. De traços em traços vemos linhas, e assim construímos juntos projetos: através de conexões! COcrie a sua história sendo a diferença!

Essa é uma oficina para adultos viverem momentos únicos em presença e atenção plena ao momento presente. Exercite a criatividade através das manualidades com interação e participação ativa. Produzir algo com as mãos é um gesto de entrega: é moldar-se no caminho. Tornar-se quem se É.

Que tal declarar a si mesmo, o amor pelas artes, com a escolha da profissão arquitetura, através de um produto feito artesanalmente por você? Declare sua permissão através dos fios. Construa tramas de afeto através de símbolos e palavras bordadas.

O que vou aprender?

Essa será uma manhã agradável de trocas e sorrisos. Iremos aprender pontos básicos do bordado à mão livre para que você possa desenvolver sua bandeira.
Você irá aprender a bordar um pedaço de tecido com traço/desenho/arte previamente elaborada pelo Arquiteto & Artista Paulo Cezar Gobbi, utilizando a técnica do bordado à mão livre. Paulo irá dar sua contribuição em nossa oficina com a participação no bate papo inicial sobre a Arquitetura, as Artes & a importância do ofício do ser humano em meio a natureza. Além de mais dicas e conhecimentos desenvolvidos da designer, artesã e bordadeira, Priscila Mendes Gobbi, que irá ministrar e facilitar seu processo criativo de despertar sentimentos através das linhas, tecido e agulha.
Faremos uso de materiais artísticos para bordar como: agulha, linhas, tecido, bastidores, aviamentos, caneta, réguas, tesouras, papel, lápis, borracha, carbono etc.

Com o uso da técnica de bordado à mão livre, serão ensinados 3 pontos: ponto atrás, ponto haste e ponto alinhavo.
• A oficina é nível Iniciante, não precisa ter conhecimento prévio.

18/06 (terça-feira)

9h30 às 11h
CASA & DESIGN CONECTA

O Casa & Design Conecta e o Festival de Arquitetura de Florianópolis – evento idealizado pela AsBEA/SC que reunirá diversas atrações abertas ao público- assinam juntos o talk [Inovação e impacto: A trajetória pioneira da revista PROJETO], que será comandado pelo publisher Fernando Mungioli.

Maior publicação técnica de arquitetura no Brasil, a revista PROJETO foi criada há 50 anos, sendo referência para todos os profissionais e estudantes da área. Reúne um acervo histórico de arquitetura contemporânea e atual com mais de 10.000 obras, projetos, entrevistas, artigos e notícias do setor.

::: SPEAKER

Fernando Mungioli é publisher da Arco Editorial, editora especializada em arquitetura e responsável pela revista PROJETO. É nacionalmente reconhecido por sua atuação incisiva na disseminação da cultura arquitetônica do país. Além da direção editorial dos veículos de comunicação da editora, responde também pelos concursos Opera Prima e URBAN21, para jovens arquitetos e estudantes, e atua como consultor para diversos eventos de arquitetura pelo Brasil.

17/06 (segunda-feira)

19h
Cinema na rua

CISNE NEGRO

Um ano depois da inauguração do mural Cisne Negro (2019), obra de grandes dimensões no Centro de Florianópolis em homenagem a Cruz e Sousa (1861 – 1898), o Street Art Tour lança documentário homônimo que mostra detalhes e bastidores da pintura, assinada pelo artista Rodrigo Rizo. Além de registros do trabalho do artista, o doc também traz depoimentos de historiadores e pesquisadores sobre a vida e obra do autor: da resistência e combate ao racismo à genialidade como poeta e expoente do simbolismo no Brasil.

O doc é uma obra complementar e com o propósito de contextualizar o público sobre a homenagem: quem foi o poeta, sua relevância literária e social na Desterro do século passado e cujos versos ainda ecoam.

Imagens: Victor Moraes von der Heyde
Imagens aéreas: Vinicius Marques, Pedro Cardoso, Eduardo Ghizoni

Direção e edição: Victor Moraes von der Heyde

Poema de abertura: Cárcere das Almas (Publicado no livro Últimos Sonetos – 1905)
Poema final: O Assinalado (Publicado no livro Últimos Sonetos – 1905)

Fonte: https://www.youtube.com/@StreetArtTour

17/06 (segunda-feira)

19h
Cinema na rua

CAMINHANDO COM ANTONIETA DE BARROSO

O filme “Caminhando com Antonieta de Barros” é um curta metragem que aborda as vivências de Antonieta de Barros e sua relação com o espaço urbano de Florianópolis, e suas transformações ao longo do tempo. Professora, escritora, mulher negra filha de ex-escravizada que se tornou a primeira deputada negra de Santa Catarina e do Brasil, sua história de vida e sua relação com o espaço urbano são os fundamentos para esta produção, que visa se tornar mais um meio para fortalecer o trabalho com a educação patrimonial e com a educação das relações étnico-raciais.

Este filme foi produzido com fomento do Edital Câmpus da Cultura da UDESC no ano de 2022. A proposta é oriunda das ações conjugadas do Programa Memorial Antonieta de Barros com a ação de extensão “Caminhando com Antonieta de Barros: Narrativas de resistências e ancestralidades” coordenada pela técnica universitária Maria Helena Tomaz e as ações do Programa “Memória e Patrimônio” com a ação de extensão “Itinerários de Educação Patrimonial”, coordenada pela técnica universitária Marilane Machado de Azevedo Maia. A produção teve a participação de Giselle Marques como atriz e produtora, Chico Caprario como Diretor e produtor e Guimará como Compositor e diretor musical, além de estudantes da UDESC, bolsistas dos projetos envolvidos na proposta.

Fonte: https://www.youtube.com/@nucleodeestudosafro-brasil6348

17/06 (segunda-feira)

Das 8h às 12h
Empreender Arquitetura

A capacitação explica passo a passo como montar, estruturar um escritório e implementar boas práticas de gestão.

Conta com exemplos reais aplicados em escritórios de arquitetura, linguajar do arquiteto, passo a passo de implantação e exercícios práticos de uso coletivo. Usa princípios do design Thinking e de planejamento estratégico ágil.

15/06 (sábado)

9h
Muitas cidades conformam uma cidade. Qual delas você habita?

Um festival de arquitetura pressupõe o desejo de sensibilizar o público para este amplo campo, buscando não apenas destacar a produção de uma geração de arquitetos e urbanistas, mas também revelar territórios inesperados a partir de outras interlocuções. É neste campo que propomos uma lente multifocal e diversa para se perceber a cidade, especificamente as ruas do centro histórico de Florianópolis, o mais significativo dos lugares na nossa perspectiva. O coração da cidade.

A cidade, como diz Milton Santos (1926-2001), é o espaço urbano que nos oferece possibilidades de encontros, de convívio cotidiano com a diferença, o acaso e a invenção. Muitas cidades conformam uma cidade. Qual delas você habita?

Esta ação é um convite à escuta e à perambulação pelo centro histórico de Florianópolis, colocando o corpo para experienciar o calor das ruas, acompanhado de vozes reflexivas da cena urbana e cultural local. Nasce de uma inquietação diante das transformações atuais de usos, costumes e modos de vida no centro histórico de Florianópolis. Trata-se de uma contribuição de análise à vida contemporânea….

Convidados a serem confirmados: quais lentes cada um irá trazer para fala?

Marcelo Fialho – artista duo OTropicalista, psiquiatra: a cidade que habita em mim – relações entre espaço público e subjetividade
Rodrigo Gonçalves – professor no departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFSC e doutor em educação: perceber o (in)visível
Denilson Machado – Presidente do Instituto Arco-íris: a luta contra a gentrificação no centro de Florianópolis
Miriam Santini de Abreu – doutora em jornalismo, estágio pós-doutoral em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Socioambiental (UDESC): Etnografia de e na rua: desvelando a cidade na cobertura jornalística

Realização: gangue da Simone 
(Lu Moraes, OTropicalista, Sandro Clemes, Thaisa Kleinubing, Juliana Hoffmann … )